Reflexão para o I Domingo do Advento: “Deus vem como Redentor”

photo credit: Pantokrator via photopin (license)
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Cidade do Vaticano, 29 nov 2015 (RV) – A primeira leitura nos relata uma situação muito difícil na vida do Povo de Israel: ele vive um momento de exílio, tendo suas cidades sido destruídas, sua população assassinada, inclusive suas crianças, e os que restaram foram transformados em escravos. Nessa situação de extrema dor e total carência, os que sobraram dirigem seus olhares para o Senhor, chamando-o de Pai e de Redentor, para que se manifeste e mantenha suas promessas de proteção e amparo.

Deus está silencioso e aparentemente não mantendo as promessas feitas anteriormente. Essa ocasião leva o povo a fazer um exame de consciência e verificar que foram eles, com suas más ações, que romperam a aliança.

Por outro lado esse exame foi tão forte e sincero, que mostrou a eles a própria incapacidade de serem fiéis e até a fragilidade de seus atos religiosos. Nesse momento chegaram ao grau máximo de lucidez e perceberam que somente Deus, o Pai, poderia salvá-los, redimi-los. Nesse exato momento, de profunda humildade, eles foram salvos.

O Evangelho nos fala em vigiar e vigiar sempre. Quando alguém vigia é porque deseja não ser surpreendido, por exemplo quando a enfermeira fica de plantão vigiando um doente em estado grave com a finalidade de impedir que o quadro da saúde piore,  ou quando um policial permanece de plantão ao lado de um banco, no intuito de evitar a ação do ladrão.

E Jesus, o que significa para ele vigiar? Significa um constante estado de alerta à espera da chegada do mundo novo, ou melhor, do homem novo, dele mesmo, Jesus Cristo, o Messias, o Redentor. E essa vigília significa, não dormir no pecado, mas estar acordado pela fé, pela esperança, praticando aquilo que é justiça, que é amor.

Somente aqueles que estão antenados na chegada do Redentor é que irão conhecer o momento e poderão abrir seus corações ao Salvador, como aconteceu em sua primeira vinda.

As pessoas estavam tão voltadas para si mesmas, que não tiveram sensibilidade para perceber a necessidade de uma grávida prestes a dar à luz, e simplesmente se fecharam no seu conforto, mesmo miserável; e também aquelas pessoas que não foram lúcidas para distinguir entre um benfeitor que curava, alimentava, perdoava, reconciliava e um bandido, ladrão e assassino e pediram a libertação deste e a crucifixão do outro.

Estejamos acordados, lúcidos para podermos acolher o nosso Salvador. Como o israelitas da primeira leitura, sejamos humildes e abertos ao Redentor. Reconheçamos nossos limites e digamos “Vem Senhor Jesus, Vem”! E com a frase que encerra o trecho da carta de Paulo da liturgia de hoje, encerramos nossa reflexão:” Deus é fiel; por ele fostes chamados à comunhão com seu Filho, Jesus Cristo, Senhor nosso”. (Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o I Domingo do Advento)

Fonte: Rádio Vaticano

Veja também: Papa: o Advento nos dá um horizonte de esperança

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