Uma das muitas almas que se apresentam à Soror Josefa pedindo humildemente orações e sufrágios lhe disse:
“Se as almas soubessem como se pagam aqui os prazeres desnecessários cedidos à natureza!… Já terminei meu desterro. Agora vou à Pátria Eterna.”
Outra alma lhe disse:
“Bendita seja a infinita bondade de Deus, que quer servir-se dos sacrifícios de outras almas para reparar nossas infidelidades! Quantas glórias teria mais agora no Céu, se minha vida tivesse sido outra!”
Mais outra alma lhe disse:
Não sabem quão diferentes se veem as coisas da terra, quando se passa à eternidade. Os cargos não são nada diante de Deus, mas tão somente a pureza de intenção com que se exercem ainda as mais pequenas ações. Quão pouca coisa é a terra e tudo o que ela encerra! E apesar disso, quanto ela é amada! Ah, a vida, por maior que seja, é nada em comparação da eternidade. Não podem figurar-se os homens o que é um só momento de purgatório e como a alma é consumida e se derrete em desejos de ver a Deus, Nosso Senhor!
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O purgatório, lugar de purificação, limpeza da alma, escola onde se aprende quão horroroso são os pecados e o desrespeito a Deus e a seus mandamentos. É também o lugar onde se apreende a amar a Deus com todas as forças da alma e onde se purifica de todas as imperfeições espirituais. O sofrimento aí é terrível, muito parecido com o do Inferno. A diferença é que um dia a alma sairá,ao passo que do Inferno nunca. As nossas orações e sacrifícios aqui na terra poderão diminuir o tempo das almas neste lugar de dores e levá-las ao Paraíso.