Iniciamos hoje uma série expositiva sobre o Credo, o Símbolo dos Apóstolos.
Serão comentados, de acordo com o Catecismo Romano, os artigos que compõem a profissão de fé católica, onde expressamos com nosso coração e com nossa boca, as verdades contidas nos doze artigos do Credo. Essas verdades foram colocadas no chamado Símbolo dos Apóstolos, pelos próprios apóstolos de Nosso Senhor Jesus Cristo, inspirados pelo Espírito Santo e contém todo o fundamento da fé que a Santa Igreja transmite ao longo dos séculos.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do céu e da Terra.
Por essas palavras, manifestamos nossa certeza, nossa profunda adoração à primeira pessoa da Santíssima Trindade, que detém todo poder, que governa o Universo e que do nada, criou o céu e a terra, os homens e tudo aquilo que habita no universo.
Mesmo os filósofos que não tiveram, como nós, o conhecimento da Verdade revelada, admitiam a existência de Deus, pelo simples ato do filosofar. Deus se revela por meio da perfeição da obra criada e todo homem, ao admirar a natureza, sua beleza e ordem, é capaz de reconhecer ao seu autor e perceber que essas obras são apenas vestígios do poder imenso e absoluto de Deus.
Reconhecemos que Deus é todo poderoso e que seu poder não lhe foi dado por ninguém, porque não há ser que se sobreponha à primeira pessoa da Santíssima trindade.
Admitir a onipotência de Deus, é abdicar na crença dos deuses pagãos e de toda superstição. Aquele que criou o céu e a terra, não divide seu poder e sua glória.
“Em vossa mão está usar de poder, quando quiserdes” (Sab. 12, 18)
Pensar em Deus como todo poderoso, é pensar que não há o que se possa imaginar que Deus não tenha a virtude de realizar.
Deus, todo poderoso que é, criou do nada o mundo. Criou apenas para comunicar a sua suma bondade infinita a todas as criaturas que viriam a habitá-lo.
“Ele disse e tudo foi feito; Ele mandou, e tudo foi criado” (Salm. 148,5).
Reflexões extraídas do Catecismo Romano.