“Quem confessa que Jesus Cristo é o Filho de Deus, Deus permanece mele e ele permanece em Deus”(I Jo 4, 15)
O próprio Nosso Senhor Jesus Cristo proclamou a bem-aventurança daquele que confessa sua divindade, ao dizer ao apóstolo São Pedro que não foi a carne nem o sangue que havia revelado ao pobre pescador sua dignidade de Filho de Deus, mas o próprio Pai que está nos céus. (Mt 16, 17)
Adão apartou-se da obediência devida a Deus, quando violou a proibição de comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, levando a humanidade, seus descendentes, aos infortúnios, perdendo a santidade e estando sujeitos, todos os homens, às vicissitudes das quais todos sofremos.
Uma vez caído de tal condição, o homem não poderia mais reerguer-se e integrar-se novamente no estado primitivo de harmonia e bondade. Em vista dessa ruína da condição humana, restava como remédio, para destruir pelo seu infinito poder a malícia do pecado, o próprio Deus assumir a condição humana.
Neste artigo do Credo nós professamos que Jesus Cristo, segunda pessoa da Santíssima Trindade, assumindo carne humana sem deixar de ser Deus, resgatou o homem da tirania do pecado.
Crer e professar a encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo, e na Redenção por ele concretizada, é condição necessária para alcançar a salvação eterna.