É uma prisão de fogo, na qual quase todas as almas salvas são submergidas depois da morte e na qual sofrem as mais intensas penas. Aqui está o que os maiores dos doutores da Igreja nos dizem a respeito do Purgatório. Tão lastimoso é o sofrimento delas, que um minuto desse horrível fogo parece ser um século…
São Tomás de Aquino, o príncipe dos teólogos, diz que o fogo do Purgatório é igual em intensidade ao fogo do Inferno, e que o mínimo contato com ele é mais aterrador que todos os sofrimentos possíveis desta terra!
Santo Agostinho, o maior de todos os santos doutores, ensina que depois de mortas, para serem aceitas no Céu, as almas devem ser purificadas de suas faltas. São sujeitas a um fogo mais penetrante e mais terrível que alguém possa ver, sentir ou conceber nesta vida. Ainda que este fogo esteja destinado a limpar e purificar a alma, diz o Santo Doutor, ainda é mais agudo que qualquer coisa que possamos resistir na terra.
São Cirilo de Alexandria não duvida em dizer que “seria preferível sofrer todos os possíveis tormentos na Terra até o último dia que passar um só no Purgatório”.
Outro grande santo diz: “Nosso fogo, em comparação com o fogo do Purgatório, é uma brisa fresca”.
Outros santos escritores falam desse horrível fogo em termos muito semelhantes.
Fonte: Léeme ou Laméntalo, por Padre Paul O’Sullivan (opúsculo sobre as almas do Purgatório).
Veja também: Catecismo da Igreja Católica e o Purgatório