Nosso Senhor Jesus Cristo, na extrema manifestação de seu amor divino, instituiu o sacramento da Eucaristia como conforto de sua presença constante entre nós, permanecendo conosco fisicamente em todos os altares até o fim dos tempos.
Não se tratava de um mero símbolo de sua presença, mas verdadeiramente de Nosso Senhor Jesus Cristo habitando initerruptamente por mais de dois mil anos entre nós!
Quis Ele estar entre nós para ouvir nossas súplicas, nos consolar e dar força na vida espiritual com sua presença.
“Eu estarei convosco até a consumação dos séculos” (Mt 26, 26-28)
O amor transbordante de Nosso Senhor Jesus Cristo pela humanidade não fez apenas que baixasse do céu à terra, vivendo como um de nós, mas também o fez permanecer aqui junto de nós.
Com que atos de gratidão devemos nos aproximar então do Santíssimo Sacramento, sinal visível do amor de Deus?
Já São Paulo advertia quanto à forma de nos apresentarmos diante do Santíssimo Sacramento quando dizia “todo aquele que comer deste pão ou beber desse cálice indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, a si mesmo o homem, e assim coma deste pão e beba deste cálice. Porque aquele que o come e bebe indignamente, come e bebe para si a própria condenação, não distinguindo o corpo do Senhor” (I Cor. 11, 27-29)
Que fortes palavras usa São Paulo para nos lembrar da grandeza desse gesto de amor de Deus que é a Sagrada Eucaristia e de como devemos nos aproximar dela limpos de coração, em estado de graça!
Purificar a consciência, arrepender-se e confessar os pecados, condição fundamental para possuir o próprio Deus em si mesmo.
Para isso, Nosso Senhor instituiu também o sacramento da confissão, por onde alcançamos a pureza da nossa alma para que nela habite o próprio Deus.