“A alma justa, ao sair de seu corpo, vendo em si mesma alguma coisa que empana a sua inocência primitiva e se opõe a sua união com Deus, experimenta uma aflição incomparável; e como sabe muito bem que este impedimento não pode ser destruído senão pelo fogo do purgatório, desce ali subitamente e com plena vontade (…). Sabendo que o purgatório é o banho destinado a lavar estas espécies de manchas, corre até ele (…), pensando muito menos nas dores que lhe esperam do que na felicidade de encontrar ali sua primitiva pureza.”
Santa Catarina de Gênova, Tratado do Purgatório, nº 12.