No século V, afirma o santo bispo de Hipona: “A Igreja universal mantém a tradição dos Padres de que se reze por aqueles que morreram na comunhão do Corpo e Sangue de Cristo” (Sermão 172,1).
“Oponham os hereges o que queiram, é um uso antigo da Igreja rezar e oferecer sacrifícios pelos defuntos” (Libro de heresias, cap. 53).
Sua mãe, Santa Mônica, antes de morrer, disse: “Sepultem meu corpo onde queiram, porém lhe peço que, de onde quer que estejam, se recordem de mim diante do altar do Senhor” (Confissões IX, 11).
E ele disse: “Senhor, te peço pelos pecados de minha mãe” (Conf. IX, 13). “Senhor, que todos quantos leiam estas palavras se recordem diante de teu altar de Mônica, vossa serva, e de Patrício, em outro tempo seu marido, pelos quais não sei como me trouxeste a este mundo.
“Que se recordem com piedoso afeto daqueles que foram meus pais na terra… para que aquilo que minha mãe me pediu no último instante, seja-lhe concedido mais abundantemente pelas orações de muitos, provocadas por estas Confissões e não unicamente pelas minhas orações” (Conf. IX,13).
E afirmava que “o sofrimento do purgatório é muito mais penoso que tudo o que se pode sofrer neste mundo” (In Ps. 37, 3 PL 36).
Fonte: Pe. Angel Peña, O.A.R. “Más allá de la Muerte”, capítulo 4: Los Santos y el Purgatorio. Site Fueros de La Virgen. Con pequeñas adaptaciones.
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